30/08/2012 18h44
                  - Atualizado em
                  30/08/2012 18h44
               
Homem de Denisova viveu há cerca de 40 mil anos.
Existência da espécie foi descoberta em 2010.
2 comentários
Cientistas publicaram nesta quinta-feira (30) os resultados da análise 
do genoma de um hominídeo que viveu na Ásia há cerca de 40 mil anos. O 
estudo traz mais informações sobre o modo como os ancestrais do ser 
humano e outras espécies da mesma família se espalharam pelo planeta 
naquela época.
O homem de Denisova foi descoberto em 2010 por uma equipe liderada por Svante Pääbo, do Instituto de Antropologia Evolucionária, em Leipzig, na Alemanha. Denisova é o nome da caverna onde ele encontrou o pedaço de um dedo de uma garota pertencente à espécie, até então desconhecida. Essa caverna fica no sul da Sibéria, na Rússia.
Osso
 da menina da espécie de Denisova, comparada com a mão de um humano 
moderno (Foto: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)
Desse pedaço de dedo, Pääbo retirou o DNA para análise do genoma. A 
pesquisa publicada pela revista “Science” compara esse material ao de 
humanos modernos de diferentes origens étnicas, e também ao do homem de 
Neandertal, um hominídeo que viveu na Europa na mesma época em que o 
Denisova.
A pesquisa confirmou os resultados de um estudo anterior, que mostravam traços genéticos do homem de Denisova em populações nativas da Oceania e do Sudeste Asiático. No leste da Ásia e na América do Sul, os nativos são mais próximos do homem de Neandertal.
A pesquisa concluiu que a variedade de genes dos humanos modernos é bem maior do que a do homem de Denisova. Isso demonstra, segundo os autores, que essa espécie se expandiu rapidamente por uma grande área de terra.
Outro mérito do estudo foi descobrir cerca de 100 mil alterações do genoma humano que aconteceram depois que humanos modernos e homens de Denisova se separaram na evolução.
“Essa pesquisa vai ajudar a determinar como as populações de humanos modernos se expandiram dramaticamente em tamanho e complexidade cultural, enquanto os humanos arcaicos vieram a definhar e se tornaram fisicamente extintos”, afirmou Pääbo.
Entrada da caverna Denisova, na Rússia (Foto: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)
O homem de Denisova foi descoberto em 2010 por uma equipe liderada por Svante Pääbo, do Instituto de Antropologia Evolucionária, em Leipzig, na Alemanha. Denisova é o nome da caverna onde ele encontrou o pedaço de um dedo de uma garota pertencente à espécie, até então desconhecida. Essa caverna fica no sul da Sibéria, na Rússia.
Osso
 da menina da espécie de Denisova, comparada com a mão de um humano 
moderno (Foto: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)A pesquisa confirmou os resultados de um estudo anterior, que mostravam traços genéticos do homem de Denisova em populações nativas da Oceania e do Sudeste Asiático. No leste da Ásia e na América do Sul, os nativos são mais próximos do homem de Neandertal.
saiba mais
 
Só com o material genético da garota, os cientistas conseguiram 
perceber as diferenças entre os cromossomos que vieram da mãe e do pai. A
 partir daí, eles conseguiram ter uma noção da variedade genética da 
espécie.A pesquisa concluiu que a variedade de genes dos humanos modernos é bem maior do que a do homem de Denisova. Isso demonstra, segundo os autores, que essa espécie se expandiu rapidamente por uma grande área de terra.
Outro mérito do estudo foi descobrir cerca de 100 mil alterações do genoma humano que aconteceram depois que humanos modernos e homens de Denisova se separaram na evolução.
“Essa pesquisa vai ajudar a determinar como as populações de humanos modernos se expandiram dramaticamente em tamanho e complexidade cultural, enquanto os humanos arcaicos vieram a definhar e se tornaram fisicamente extintos”, afirmou Pääbo.
Entrada da caverna Denisova, na Rússia (Foto: Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário