Data: 01/07/2013
A ministra Maria do Rosário,
da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR),
assinou nesta segunda-feira (02), em Brasília, a portaria de criação do
Grupo de Arqueologia e Antropologia Forense nesta segunda-feira (1º),
em Brasília (DF).
O colegiado, que
vai assessorar a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos
Políticos (CEMDP), tem como objetivo adotar medidas visando a busca,
localização, identificação arqueológica e antropológica de espaços e de
ossadas de mortos e desaparecidos políticos, vitimados durante o período
da ditadura civil-militar.
“A
condição dos mortos e desaparecidos políticos é nó fundamental a ser
desatado pelos Direitos Humanos”, declarou a ministra, ao destacar que o
grupo auxiliará nos trabalhos de locais como a Vala de Perus, Vila
Formosa, Foz do Iguaçu e Araguaia.
Além
dos membros constituídos, o colegiado, que não terá remuneração, poderá
convidar especialistas nacionais e estrangeiros para serem
colaboradores eventuais. O grupo terá prazo de um ano para exercer as
suas atividades, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período,
devendo elaborar relatórios parciais e um final sobre o seu trabalho,
que será avaliado pelo pleno da CEMDP.
Composição -
O grupo terá representantes da SDH/PR, da própria CEMDP, do
Departamento da Polícia Federal (DPF), da Procuradoria Federal dos
Direitos do Cidadão – MPF, arqueólogo, especialista em antropologia
forense, de familiares de mortos, do Centro Nacional de Arqueologia do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e
desaparecidos políticos e de grupos de direito à memória e à verdade.
Buscas
- Os membros da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos
Políticos também definiram pela retomada do Grupo de Trabalho Araguaia
(GTA). A ideia é produzir um relatório reunindo os documentos e indícios
já encontrados, que poderá servir de base para novas buscas.
Assessoria de comunicação social
Assessoria de comunicação social
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