sábado, 7 de setembro de 2013

Percival participa do 1º Simpósio Internacional de Arqueologia

“A realização deste evento é motivo de orgulho para todos nós rondonopolitanos"

Prefeitura Municipal de Rondonópolis
O prefeito Percival Muniz destacou nesta quinta-feira (5) a importância da realização aqui na cidade do 1º Simpósio Internacional de Arqueologia, que está reunindo no Campus da UFMT, em Rondonópolis, até essa sexta-feira, pesquisadores, especialistas de importantes instituições de ensino superior do Brasil, bem como de outros países. O evento tem como temática os 30 anos de pesquisas arqueológicas por uma Missão Franco-Brasileira, na região da Cidade de Pedra, que fica localizada município de Rondonópolis.

“A realização deste evento é motivo de orgulho para todos nós rondonopolitanos. Um evento, que trouxe até a nossa cidade, ao Campus da nossa UFMT, que a cada dia se agiganta mais, especialistas e pesquisadores de outras importante instituições de ensino superior do Brasil, além de instituições renomadas de outros países, como a França, servirá tanto para destacar, debater e divulgar as descobertas em 30 anos de pesquisas na Cidade de Pedra, quanto para incentivar novos estudos do potencial arqueológico de um local de rara beleza e de forte simbologia para nossa cidade”, avaliou o prefeito, durante sua participação no evento, na manhã desta quinta-feira.

Segundo Muniz, o município de Rondonópolis tem na UFMT uma grande parceira para vencer este desafio, que é fazer com que a cidade exerça o papel de polo prestador de serviços e dessas tranferências intelectuais para todo o cerrado brasileiro.

“Por isso, temos buscado realizar parcerias com a Universidade Federal, que dispõe da excelência em conhecimento que precisamos para aplicar em diversas áreas, como a qualificação e pesquisas que nos ajudarão a transformar o nosso bem econômico e um bem social. Que, como resultado, irão melhorar as condições de trabalho e de vida para toda nossa gente", ressaltou Percival.

Na sua visita ao evento, o prefeito Percival foi presenteado com o exemplar de um dos livros produzidos sobre o local, “Cidade de Pedra: Passado no Presente”. O livro é organizado por Águeda Vilhena Vialou e Levy Figuti, que foi lançado neste 1º Simpósio Internacional de Arqueologia.

Simpósio
O 1º Simpósio Internacional de Arqueologia, que ocorre juntamente com a 18ª Semana de História, é uma realização do Departamento de História do Campus de Rondonópolis da UFMT, com a parceria do Museu do Homem de Paris (França), Museus de Arqueologia e Etnologia da USP (Universidade de São Paulo) e da Agropastoril Jotabasso.

As pesquisas na Cidade de Pedra são realizadas pela Missão Franco Brasileira, composta por pesquisadores do Museu Nacional de História Natural de Paris, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP), bem como de outras instituições brasileiras e estrangeiras.

Entre os pesquisadores participantes do Simpósio estão a arqueóloga Águeda Vilhena, do Museu Nacional de História Natural de Paris; o professor e arqueólogo Denis Vialou, também do Museu Nacional de História Natural; o professor da UFMT Adilson José Francisco, coordenador do evento, e Maria Beatriz Florezano, diretora do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

As descobertas científicas nestes trinta anos, que iniciaram a partir de achados do proprietário da área, diante da indicação da presença de povos pré-históricos, apontam que a Cidade de Pedra foi, não só uma área de grande circulação, mas de fixação de pessoas, em diferentes épocas, conforme demonstram as prospecções nas camadas geológicas, diz o historiador Adilson, acrescentando que os achados anunciados no evento indicam a presença humana há cerca de cinco mil anos.

A região da Casa de Pedra é considerada uma área de intercurso entre povos incas e guarani. “Líderes Bororo não reconhecem como seus os grafismos ali existentes”, diz o historiador. Trata-se de um território de formação vulcânica no meio de dois rios muito piscosos (Rio Vermelho e Rio Cidade de Pedra), o que também facilita a fixação. Hoje, é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), O Parque João Basso, de 140 hectares.
Link:http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=1&cid=171830

Nenhum comentário:

Postar um comentário