As galerias municipais no Castelo de Palmela têm disponível à consulta pela população o acervo arqueológico do município que estava na posse do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal e arquivo municipal de Palmela. Ana Teresa Vicente, presidente da Câmara Municipal de Palmela, esclarece que a reabertura das Galerias da Praça de Armas dignifica o “trabalho arqueológico que tem sido feito no concelho e que não era visível ao público”.
“A arqueologia só tem
valor quando é tornada pública”, prossegue a edil palmelense. Dentro das
galerias municipais pode-se ter a perspetiva do que era o concelho desde a pré-história,
possuindo material de escavações efetuadas em todas as freguesias. Artefactos
do Povoado Fortificado de Chibanes, das Grutas Artificiais da Quinta do Anjo e
a própria Carta Arqueológica de Palmela estão disponíveis ao público, bem como
as várias fases de ocupação do castelo e um espaço dedicado à vida neste local.
A par da reabertura do espaço arqueológico do museu de
Palmela, as obras de consolidação da Casa Capelo estão finalizadas, o que
representou um esforço financeiro de cerca de 400 mil euros. “É necessária ainda uma reformulação mais
profunda no interior do edifício”. Ana Teresa Vicente afirma que a câmara
municipal tem de possuir ajudas exteriores para prosseguir com o plano de
recuperação e animação do castelo.
“O próximo programa
de financiamento comunitário deve ser aproveitado para obras como uma intervenção
mais profunda dentro da Casa Capelo”, frisa a presidente da Câmara
Municipal de Palmela, acrescentando ser “muito
difícil para a autarquia avançar sozinha com as várias intervenções”. Para
um futuro próximo está agendada a abertura de um bar nas imediações do castelo,
já em fase de atribuição da concessão.
Link:http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=20242
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